_____ CONVIDADOS.

Diego Cerqueira
.Diego Cerqueira.
Engenheiro de Software, graduado em Sistemas de Informação, mestrando em Engenharia de Sistemas e Computação (PESC/COPPE) da UFRJ. Foi Pesquisador e Líder Técnico no ITS Rio, onde construiu inovações cívicas como Mudamos+, LGPDJus e Pegabot. Atualmente Especialista Web Sênior no Ceweb.br do NIC.br, desenvolvendo projetos com foco em Inteligência Artificial e disseminação de tecnologias web abertas.
Fausto Vanim
.Fausto Vanim.
Fausto Vanin, agente da transformação digital. Atua em iniciativas que usam a tecnologia para mudar o contexto social em que vive. Possui mestrado em Informática Aplicada pela PUC-PR e certificação em Inovação e Estratégia pelo MIT Sloan School of Management. Em processo de doutoramento no uso de Blockchain na área da saúde pela Universidade do Vale dos Sinos, Co-fundador da OnePercent, empresa que desenvolve soluções com a tecnologia Blockchain. Mentor, palestrante e ativista por causas de impacto social, ambiental em redução de desigualdades.
Felipe Nunes
.Felipe Nunes.

Felipe Nunes é designer e artista multimídia. Desenvolve suas obras se conectando com o inconsciente e o mundo espiritual. Sua investigação percorre por trilhas que abarcam os fundamentos dos signos diaspóricos e o futuro das margens. Nos últimos anos suas narrativas tem se intensificado com as novas tecnologias e as tecnologias ancestrais. Desdobrando pinturas, criações de espaços imersivos, gráficos e obras em 3D. Compreende que seu trabalho fica na encruzilhada do futuro, do passado e do presente. Entendendo que o design é a arte de sintetizar um conjunto de elementos e símbolos já existentes e não existentes, em um novo arranjo para que facilite a compreensão de uma ideia, resultando em qualquer plataforma que permeia visualidade: roupas, objetos, sons e multiversos.

Sua obra mais recente é o metaverso do Festival Novas Frequências 2021. Assinou a direção de arte dos festivais: FIF – Festival Imersivo das Favelas, Festival Mulambo Jazzagrário – 2021, Plataforma BATEKOO e Encontro de Cinema Negro Zózimo Bulbul – 2018.

Kerolayne Kemblim
.Kerolayne Kemblim.
Kerolayne kemblim, atualmente moradora da comunidade da José Prestes, periferia do bairro Japiim 1, morou em diversos bairros da cidade de Manaus, Amazonas, Norte do Brasil. Kerolayne é filha de coração de Benedita Brandão do Nascimento e Osvaldo de Almeida, aliança que nasce junto com a adoção como forma de sobrevivência. Nascida de um contexto cristão, ao mesmo tempo que parte da sua formação vem de encantaria, suas criações visuais ritualísticas, parte da necessidade de visualizar a cura e autoestima do corpo, também, pela imagem . A necessidade de ver-se e projetar-se em outros tempos de abundância e poder no agora, como futuro. Em 2017 graduou-se em licenciatura em Artes Visuais pela UFAM. Em 2018, embarcou numa trajetória de viagens independentes de carona e id jovem, por estados brasileiros, onde pode criar, empreender e desenvolver-se artisticamente de forma autodidata, pensando a memória e vivência do corpo negro no presente, por meio da rede social e intervenções urbanas pelo Brasil. Participou de exposições coletivas como Enciclopédia Negra, (2021), Residência de Arte Urbana Lambes Brasil -RJ (2020), e exposição individual – Para cada vela, um pedido –AM(2018), Festival de Grafite Pão e Tinta- PE (2019).
Lauro Gripa
.Lauro Gripa.
Cerca de 10 anos de experiência em desenvolvimento de software, vem se especializando em qualidade de software, segurança e privacidade. É o fundador da comunidade brasileira da Polkadot, onde produz conteúdo educacional sobre sistemas descentralizados de grande escala. Acredita na tecnologia como esperança na luta por liberdade e equidade. Começou a usar Ethereum em 2016 e ensinar Solidity em 2017.
Lorran Dias
.Lorran Dias.
Lorran Dias é diretor-roteirista, curador e artista visual, atualmente residente e nascido na Favela da Maré, Rio de Janeiro. É diretor artístico e executivo da TV Coragem (2020) e co-fundador do coletivo Anarca Filmes (2014). Dirigiu e roteirizou Entre a Colônia e as Estrelas (Goteborg Film Fund, 2021), Perpétuo (International Film Festival Rotterdam, 2019), Novo Rio (Festival Film Bahari Indonésia, 2021), co-dirigiu e roteirizou Usina-Desejo Contra a Indústria do Medo (Prêmio Especial do Juri no Festival de Cinema de Vitória, 2021), Migues (Festival Internacional de Cine Valdivia, Chile, 2021). Suas obras reelaboram as fronteiras entre ficção, história e memória afetiva como linguagens de enfrentamento do impossível. Hoje se interessa não só em dirigir filmes, mas também contextos onde filmes anti-hegemónicos possam ser feitos – experimentando formatos alternativos para a formação, produção, distribuição e imaginação de filmes e demais aventuras. Seus últimos trabalhos em cinema e arte contemporânea foram comissionados pelo Museu de Arte do Rio de Janeiro, Instituto Moreira Salles, Pivô Arte e Pesquisa, financiados pelo Gotebörg Film Fund 2021 (Suécia), Governo Federal do Brasil, Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, Critical + Creative Social Justice Studies by University of British Columbia (Canadá), Heinrich Boll Stiftung (Alemanha/Rio) e reconhecido pelo The Documentary Impact Producer Relief Fund da Doc Society (Londres/Nova York). É graduado em Cinema e TV pela Escola de Comunicação Social da UFRJ, estagiou em produção na Taiga Filmes (2015) e foi crítico, curador e monitor do Cinerama Cineclube (2014-2017). Desde 2017 trabalha em equipes de assistentes de direção da indústria audiovisual, atualmente no Porta dos Fundos.
lucaslima
.Lucas Lima.
Engenheiro mecânico, professor de robótica, morador do complexo do alemão, primeiro lugar e vencedor do prêmio pop da feira de negócios Shell iniciativa jovem, top five da feira de negócios juventude empreendedora, um dos 15 empreendedores selecionados do programa de aceleração start Ambev e homenageado com o prêmio parceiro das ODS, homenageado pela Beygood,TEDx speaker, follow prolider e menbro da rede de lideres da fundação Lemann. Atualmente trabalha como CEO da Infill.
Nicole Pessoa
.Nicole Pessoa.
Nicole Pessoa desenvolvedora application developer na Kyndryl, autodidata, tem 25 anos, mora na Cidade de Deus – RJ e atualmente está na equipe de Organização da Wakanda Streamers o projeto que traz comunidade preta que se reunir para dar suporte e apoio, mas esteve envolvida nos projetos como Rabiola que visa a experiência de realidade virtual para soltar pipa em periferia, Beat Bike criado na Oi Kabum, uma bicicleta de que trás som onde quer esteja, mas em construção para implementar IA nele, e fazia parte da equipe gato mídia, que também foi educadora dentro do projeto.
Podeserdesligado
.Podeserdesligado.
Surgida como provocação partida da percepção do acesso rarefeito de pessoas pretas à equipamentos para se produzir música no Brasil, Podeserdesligado (1988, Rio de Janeiro, vive na zona norte de São Paulo, Brasil) é um projeto de Live PA que reflete, através de ritmos afro diaspóricos, narrativas pretas utilizando-se de elementos do Funk, Electro, Break e Gabber. Pode formou-se na Escola de Belas Artes da UFRJ onde começa a investigar sonoridades no campo majoritariamente visual da performance. Com lançamentos em selos como Mamba Rec, Cerealmelodia e Circa (PT), tem um trabalho que se desdobra em vários formatos: produção de beats, Live act, trilha sonora para filmes e oficinas. Assinou a produção musical do disco “Traquejos Pentecostais para Matar o Senhor” com Ventura Profana, fez parte da equipe de produtores do disco “Mozamba” de Josy Anne e recentemente lançou o disco “Especial de Natal” ao lado de Nãovenhasemrosto.
Pitter Rocha
.Pitter Rocha.
Pitter Rocha (Rio de Janeiro, 1990) é guitarrista, compositor, educador e pesquisador. Mestre em música pelo PPGM-UNIRIO, investiga as relações conceituais, técnicas e ficcionais do som através da lente do afrofuturismo. Artisticamente, o músico se apresenta com seu projeto Disco Duro. Em suas produções, composições e performances, explora materiais sonoros pré-gravados, processamento de som em tempo real, guitarra elétrica e pedais de efeitos, dialogando com diferentes campos da música experimental como a música eletroacústica, a improvisação livre, a eletrônica ao vivo e música de ruído.
Thaís Alvarenga
.Thaís Alvarenga.
Thais Alvarenga é fotógrafa documentarista Nascida e criada na Favela da Vila Kennedy na Cidade do Rio de Janeiro, é uma das fundadoras do Coletivo Crua – Coletivo Criativo de Rua, integrante da Coletiva Negras [fotos] Grafias e uma das idealizadoras Projeto Encontro das Manas na Vila Kennedy. Seu trabalho autoral é voltado para o registro imagético de relações cotidianas na periferia, com um recorte maior na região oeste da cidade do Rio de Janeiro, que é onde mora desde quando nasceu. No Coletivo Crua desenvolve uma documentação sobre os Quilombos resistentes que são situados na Costa Verde do Estado do Rio de Janeiro, na Coletiva Negras [fotos] Grafias é fotografa construtora de documentações autorais juntos das outras integrantes e cuida das mídias sociais, e no Projeto Encontro das Manas trabalha com a parte pedagógica, ensinando a prática fotográfica para jovens mulheres periféricas, que são suas vizinhas em Vila Kennedy. Graduada em Comunicação Social pela Universidade Castelo Branco, tem formação pela Escola de Fotógrafos Populares do Imagens do Povo/UFRJ; Curso de Cinema, Criação e Pensamento – Curso de Extensão em Cinema da PUC; ESPOCC – Escola Popular de Comunicação Critica do Observatório de Favelas -Curso de Extensão em Comunicação Afirmativa da UFRJ Formação técnica em audiovisual. Entre 2013 e 2021 teve suas obras expostas no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro – MAM, na Biblioteca Parque Rocinha, na Galeria 535 do Observatório de Favelas, no Galpão Bela Maré e em inúmeras outro espaços pelo estado do Rio de Janeiro. Thais acredita que suas raízes importam e precisam estar nas imagens que eterniza pelo seu olhar, por amor e luta. Através das imagens que faz, busca um resgate da história de seus ancestrais, de sua família, de seus vizinhos, da sua história e de seu lugar, onde ela ver e sente dor, mas também percebe e sente o belo através do amor e dos sonhos.
Vítor Del Rey
.Vítor Del Rey.
Vítor Del Rey; é presidente do GUETTO: Gestão Urbana de Empreendedorismo, Trabalho e Tecnologia Organizada, detentor da Escola da Ponte, do Kilombu e do Hub A Ponte Para Pretxs. Cientista Social pela FGV onde ocupa o cargo de Consultor no Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais ao lado do ex-ministro da educação José Henrique Paim. É Mestre em Administração Pública pela EBAPE/FGV, no MIT, Instituto de tecnologia de Massachusetts é a Alumni, além de ter MBA em Investimento de Impacto pela Universidad Torcuato Di Tella, Argentina. Por dois anos, atuou no International Master Program in Practicing Management (IMPM), na FGV/EBAPE. É ativista político dos direitos civis da pessoa negra; além de membro da Comissão da Verdade da Escravidão Negra no Brasil. É idealizador dos aplicativos Kilombu e eMude, respectivamente de empreendedorismo e transparência pública, do hub de profissionais negros A Ponte Para Pretxs que conta com mais 40 mil mebros. Atua também como colunista da Fast CompanyBr e é candidato a embaixador da Polkadot.
Vítor Milagres
.Vítor Milagres.
Artista de Niterói/RJ. Estudante nos crsos de Arranjo e MPB na UNIRIO (Bacharelado) e Artes Visuais (Licenciatura) no Claretiano. Iniciou sua carreia no campo da música com a banda Vulppe, em 2015, adquirindo experiência de produção musical e gravação já na adolescência. Em 2017 co-criou o projeto ROSABEGE (grupo de arteistas em multimídia) e desenvolveu o disco e filme “Imagem”. A partir deste projeto, tocou em diversos lugares do Brasik, entre eles o sho de abertura da cantora CéU, no Circo Voador.
Zadô
.Zadô.
Artista multimídia trans não binárie. (Ele/Elu) Zadô transita entre as artes visuais e a dança. Já fez parte do Coletivo O Somos e tem formação em ilustração, fotografia, audiovisual, artes cênicas, danças urbanas e contemporânea. É habilitade em fotografia pela Escola Guignard – UEMG, e trabalha majoritariamente com questões relacionadas ao corpo e suas provocações, como a performance mesclada ao desenho e a expressividade corporal nos campos visuais. Sua pesquisa em arte passa pela ideia de corpos performativos, principalmente dentro da ilustração, da fotografia e do vídeo. Já realizou exposições individuais e coletivas no Brasil e Argentina. Também trabalha como tatuadore e ilustradore sob o pseudônimo “LADOLIXO” e “GUAXINIM tatu”.
Zaika dos Santos
.Zaika dos Santos.
Zaika dos Santos tem 33 anos, nasceu em Belo Horizonte, é multi-artista, pesquisadora e cientista/divulgadora científica do Afrofuturismo, African Futurism, Afropresentismo, NFT e Ciência de Dados. Cunhou o conceito de Afrofuturalidades em sua pesquisa acadêmica nomeada como ‘Afrofuturismo: Arte, Ciência, Tecnologia e Inovação Africana e Afrodescendente – Processos Pedagógicos em STEM – Mancala Lab’ que tem registro no Sistema Único de Saúde e tem sido uma pesquisa modelo na discussão de futuralidades negras brasileiras. Afrofuturalidades são metodologias da afrocentralidade que funcionam juntas e separadas, coexistem e tem como relação principal a produção de linhas temporais e multiversos e enquanto conceito existem em duas dimensões: na realidade e na ficção. Fundadora das iniciativas científica/educacional Afrofuturismo: Arte e STEM, do coletivo artístico e educacional Saltosoundsystem, da iniciativa de multi-artes Nok é Nagô, do projeto de cartografias fotográficas e performance Melanina Urbe e da curadoria coletiva Crypto Art Brazil. Coordenadora geral da Black Speculative Arts Movement – Brasil.