_____ PITTER ROCHA.
.MINIBIOGRAFIA.
Pitter Rocha (Rio de Janeiro, 1990) é guitarrista, compositor, educador e pesquisador. Mestre em música pelo PPGM-UNIRIO, investiga as relações conceituais, técnicas e ficcionais do som através da lente do afrofuturismo. Artisticamente, o músico se apresenta com seu projeto Disco Duro. Em suas produções, composições e performances, explora materiais sonoros pré-gravados, processamento de som em tempo real, guitarra elétrica e pedais de efeitos, dialogando com diferentes campos da música experimental como a música eletroacústica, a improvisação livre, a eletrônica ao vivo e música de ruído.
Atuou em diversos projetos artísticos no Rio de Janeiro desde a adolescência, como o bloco de carnaval Bloco Cru, os bailes de guitarrada do Pará com o conjunto Noites do Norte e os bailes soul com banda ReFunks, o duo com a cantora Laura Lagub que investigou o “lado B” da MPB, o experimentalismo e improvisação livre com o grupo Lanca. Participa de sessões de gravações de artistas como Negro Leo, Clara Gurjão, Bruno Consentino, Laura Canabrava, Caru.
Como produtor e músico, em 2019 criou a Banda Boom, que lançou os singles “Vambora” e “Frame a Frame” da Banda Boom com as participações e composições de Luciane Dom, Juliane Gamboa, Mikaev e Thati Dias. Em 2020, produziu, gravou e mixou o single “Tatuís da Guanabara” de Arthus Fochi.
No mesmo ano, com o projeto de música eletrônica experimental Disco Duro, lançou o single “Bb” pelo Selo Diáspora e a performance “999 bpm/20 bpm”, no evento on-line Frestas Telúricas (2020). Em 2021, apresenta a ficção sônica “Impactos”, a video-música “LUZ” no Frestas – Festival de Improvisação e “Topia”, vídeo-performance parceria com o artista Nasnuvens Paulo que explora videochamadas em sessões de improvisação.
Para além da música, a produção do artista dialoga com outras linguagens artísticas contemporâneas, como a performance multimídia “LOBOS_”, parceira com a artista visual Aline Besouro, apresentado no Centro Cultural São Paulo (CCSP), 2016. No grupo “Respiro”, explorou propostas de improvisação, dança e som. Em 2020, compôs e produziu a trilha sonora do show óptico “Pixlumens” da Vj Rainha Timbuca, disponível no acervo do Instituto Moreira Salles. No mesmo ano foi convidado para participar da residência artística SACI-E/INPE, onde desenvolveu uma série de composições sonoras a partir de técnicas de sonificação de imagens de satélites. Em 2021, criou o desenho de som da performance “A noite prateada”e da vídeo-dança “Ásaguas”, do artista visual Rona Neves, apresentada on-line pelo Galpão Bela Maré (RJ) e exposta no Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira – MUHCAB (RJ).
Desde 2018 dedica-se à pesquisa acadêmica investigando a música afrofuturista e as relações entre ficção, raça, som e tecnologia nas produções sonoras afro-diaspóricas. Foi palestrante do simpósio “Listening as a tool to blow out the bubble”, promovido pelo Dystopie sound art festival 2020 Berlin – Brasilien e participa de congressos e simpósios acadêmicos. Em 2021 foi curador e organizador da coleção “Sonoridades Cósmicas Latino-Americanas”, primeiro álbum sonoro do INPE que reúne 17 artistas-cientistas de 6 países e utilizam dados científicos e artefatos espaciais na criação de suas obras.
.OBRAS.
[ em breve ]